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A Misteriosa Ilha de Bérrio






Fiz essa jogatina no Dominus - Aventuras e Jornadas

Arquétipo
🎲: 3
Antropólogo

Trama
🎲: 5,3,4
Algo aconteceu.. Você herda um antigo mapa para uma ilha misteriosa
Você precisa.. Explorar local secreto
Senão.. Pessoas estarão em risco

Cena 1


Gerar local
🎲: 5
Cordilheira selvagem

Gerar personagem ou evento
🎲: 1
Personagem
🎲: 2
Cientista aventureira

Pergunta
Personagem Antropólogo é homem ou mulher?
🎲: 2
Homem

Decido que seu nome será
Sandro

Pergunta
Personagem cientista é homem ou mulher?
🎲: 4
Mulher

Decido que seu nome será
Xuan

Pergunta
Sandro e Xuan são colegas de trabalho?
🎲: 5
Sim

Xuan esfregava suas mãos vigorosamente para aquecê-las, já tendo preparado todo o equipamento necessário para as medições do dia. Ao pegar o par de luvas sobre a cama, enfrentava a difícil tarefa de manter as mãos aquecidas no ar gelado das montanhas do Chile. Repentinamente, duas batidas na porta de seu chalé ecoaram.

"Dante, é você? Já está em pé a esta hora? Geralmente, tenho que te empurrar para fora da cama."

Ao abrir a porta, Xuan foi surpreendida, e a frase seguinte que diria morreu em seus lábios antes mesmo de ser pronunciada. Não era Dante quem estava parado no portal.

"Sandro?!" ela exclama, surpresa. "O que está fazendo aqui?"

"Oi Xuan! Como estão as coisas por aqui?" Pergunta Sandro, dando-lhe um beijo no rosto enquanto entra no chalé. Xuan leva alguns segundos para se recompor do choque e fechar a porta.

"Hmm... Então, quer um café, Sandro?" ela pergunta, ainda um pouco atordoada. Sandro toma uma cadeira e se senta à mesa.

"Um café seria ótimo, obrigado. Está um frio dos diabos aqui", responde Sandro. "E como vão as medições?”

"Estamos progredindo bem. Por enquanto, estamos focados em coletar o máximo de dados possível. A análise dos dados começará quando retornarmos para casa", explica Xuan.

"Isso é excelente! Fico muito feliz que o estudo esteja avançando bem", responde Sandro.

"E então, Sandro, vai me contar o que está acontecendo? Você não veio até o Chile apenas para saber como está indo a pesquisa", diz Xuan, colocando duas xícaras sobre a mesa e enchendo-as com café fumegante. Sandro suspira de satisfação enquanto a bebida quente desce por sua garganta. Ele sorri para ela com os olhos e pega a maleta ao seu lado.

"Você está certa, é claro. Eu não vim aqui apenas para isso", concorda Sandro.

De dentro da maleta, Sandro retira um mapa envolto em plástico protetor. A aparência do mapa é de ser muito antigo, com o papel amarelado e as bordas puídas, mas as informações estão muito bem conservadas e perfeitamente legíveis.

"Uau! Isso é incrível! De qual período?" pergunta Xuan, impressionada.

"Este mapa foi desenhado pela mão de Fernão Vaz Dourado, a bordo da caravela São Gabriel", explica Sandro.

"Nossa! Nunca tinha ouvido falar deste mapa", diz Xuan, fascinada.

"E não é para menos. Ele foi mantido em extremo segredo pela coroa portuguesa", revela Sandro, enfatizando a importância do mapa.

"Tá, espera. Isso tudo é muito confuso. Me conta a história do começo. Onde você obteve este mapa, antes de mais nada?" questiona Xuan, buscando entender melhor a origem do artefato.

Sandro toma mais um gole de seu café, preparando-se para contar a história.

"Dez dias atrás, recebi uma mensagem do professor Afonso, pedindo que eu fosse vê-lo em sua sala. Quando o encontrei, passamos alguns minutos conversando sobre amenidades. Então, o professor elogiou meu trabalho, dizendo que admirava o interesse e o empenho que eu dedicava aos estudos de antropologia. Ele mencionou que sempre lia com muito interesse minhas teses publicadas.”

"Sim, o professor Afonso é um querido. E sei que ele sempre foi uma grande inspiração para sua carreira, Sandro", concorda Xuan, reconhecendo a influência do professor na trajetória de Sandro.

"Certamente. Eu me esforcei muito para seguir os passos do professor Afonso e espero um dia me tornar um pesquisador tão renomado quanto ele", compartilha Sandro, refletindo sobre sua jornada acadêmica. Ele pausa por alguns instantes para organizar suas memórias antes de continuar com sua narrativa.

"Então, o professor disse que tinha um pedido muito importante para mim. Eu disse que estava à sua disposição. Ele me deu este mapa e disse que eu iria liderar uma expedição que ele mesmo iria financiar. Ele gostaria de ir na expedição, mas disse que já está muito idoso para este tipo de aventura.”

Sandro espera, dando tempo para que Xuan absorva aquelas informações. Xuan observa o mapa com concentração, refletindo sobre tudo o que Sandro lhe contou.

"Certo, vamos ver se entendi. Este mapa foi cartografado a bordo da São Gabriel, certo?" pergunta ela.

"Exatamente!"

"Durante a expedição em busca de um caminho alternativo para as Índias?"

"Mais uma vez, corretíssimo."

"Mas esta rota que está desenhada aqui parece um pouco diferente de outras representações que já vi por aí", observa Xuan.

"É isso mesmo, Xuan. Eu tinha certeza de que você notaria isso logo de cara. Você sempre foi muito observadora. Este trecho da rota próximo a Togo contém um desvio acentuado para o sul e depois a linha retorna mais perto da costa africana novamente", explica Sandro. "Note também que há aqui uma porção de terra identificada como ilha de Bérrio."

"Sim, tem razão. Bérrio era o nome de uma das caravelas na expedição de Vasco da Gama, não é?" lembra Xuan.

"Exato. Era uma embarcação menor que as demais, oferecida por Dom João II. Os documentos que o professor Afonso obteve junto com este mapa narram que na noite em que a expedição margeava as proximidades da costa de Togo, as embarcações foram açoitadas por uma intensa tempestade e a Bérrio se viu desgarrada das demais, sendo arrastada pelos ventos para longe da costa. Vasco da Gama ordenou que a expedição aportasse em Togo e lá eles aguardaram por quase uma semana, vendo se a Bérrio reapareceria. No sexto dia, a Bérrio surgiu no horizonte. O comandante da Bérrio, Nicolau Coelho, contou ao capitão sobre uma terra desconhecida que tinham avistado pouco antes de a tempestade abrandar no terceiro dia e o sol reaparecer. Então, Fernão Vaz Dourado registrou no mapa a localização aproximada em que a Bérrio tinha avistado a massa de terra, que então levou o nome da pequena caravela.”

Xuan estava absorta na história; tudo aquilo soava muito fantástico para ela.

"Mas então o que aconteceu? Por que a coroa guardou segredo sobre a ilha?" pergunta ela.

"Depois que a expedição para as Índias foi um sucesso e Vasco da Gama retornou a Portugal, a coroa enviou várias expedições para explorar a ilha. Todas elas retornaram sem nunca encontrar a localização da ilha de Bérrio, exceto a nau Santiago, que jamais regressou a Portugal", explica Sandro.

"Então, depois de todos esses revezes, Portugal decidiu não enviar mais expedições?"

"Sim. E mais que isso. O Papa declarou que a ilha era uma terra amaldiçoada e que os cristãos não deviam pôr os pés nela. A coroa ordenou que novos mapas fossem feitos e a localização da ilha Bérrio fosse retirada, além de todas as cópias dos documentos anteriores serem destruídas. No entanto, Fernão Vaz Dourado escondeu os originais que ele havia feito.”

"E como o professor Afonso obteve esses documentos?"

"O professor descobriu o diário de Fernão Vaz Dourado abandonado no porão do castelo de Braga. No diário, Fernão mencionava o mapa e os demais documentos, dizendo tê-los enterrado no chão de sua casa. Durante vários anos, o professor Afonso buscou determinar a localização da antiga residência de Fernão Vaz Dourado, e por fim teve sucesso. Então, o professor contratou uma equipe especializada em escavações arqueológicas para recuperar a arca com os documentos enterrados lá."

"Meu Deus! Que descoberta emocionante!"

"E finalmente, isso nos traz ao motivo de eu estar aqui. Já reuni a equipe e o equipamento necessário para a empreitada. Quero você ao meu lado nesta aventura."

Xuan ficou sem palavras e simplesmente abriu um largo sorriso para Sandro.

Cena 2


Sandro, Xuan e a equipe contratada desembarcaram no Aeroporto Internacional de Lomé-Tokoin durante a primeira semana de abril. O clima era quente, com uma boa umidade no ar, indicando que o início da estação das chuvas estava se aproximando.

Pergunta
Ocorre algo em Togo antes de embarcarem no navio?
🎲: 6
Sim

Gerar personagem ou evento
🎲: 1
Personagem
🎲: 3
Navegador destemido

Uma das exigências do governo para a entrada de pesquisadores estrangeiros no país era fornecer uma descrição dos objetivos acadêmicos da expedição. Essas informações eram então compartilhadas com as universidades federais locais, que poderiam solicitar a inclusão de membros acadêmicos do país no grupo de pesquisa.

Devido à importância dos documentos históricos, o professor Afonso pediu a Sandro que mantivesse o máximo sigilo sobre sua existência. Assim, Sandro informou à embaixada brasileira em Togo que o objetivo da expedição era realizar pesquisas geológicas alguns quilômetros ao sul da costa de Togo.

Nenhuma das universidades locais, entretanto, fez qualquer solicitação, e Sandro respirou aliviado. Seria complicado negar a entrada de membros das universidades locais, e Sandro não queria criar atritos no país.

Ao cair da tarde daquele mesmo dia, eles haviam feito o check-in em um hotel em Kpeme. Sandro fez algumas ligações tentando contratar um navio para a expedição, mas a barreira da língua frustrou seus esforços e ele não obteve sucesso.

Cansado após várias horas de ligações infrutíferas, Sandro decidiu dar uma volta no parque localizado próximo ao hotel. Ao retornar, foi abordado por um homem de estatura baixa e maneiras nervosas.

"Olá! Professor Sandro? O senhor é Sandro Pacheco?" perguntou o homem.

O sotaque do homem confundiu Sandro por alguns instantes, mas logo ele percebeu o que estava sendo dito e ficou curioso sobre como aquele homem sabia seu nome.

"Sim, sou eu mesmo", confirmou Sandro.

"Muito prazer, professor Sandro. Sou Fabrice Malawuena, mas pode me chamar apenas de Malawuena", apresentou-se o homem.

"Muito prazer, senhor Malawuena. Como o senhor sabe quem eu sou?" indagou Sandro.

"Sou membro da Université de Lomé, historiador e ex-oficial da marinha de Togo. Dias atrás, recebemos na universidade um memorando sobre sua expedição. O assunto é delicado e eu queria conversar com o senhor fora dos canais oficiais", explicou Malawuena.

"Mas, professor Malawuena, não há nada de extraordinário em nossa expedição. Faremos apenas algumas pesquisas geológicas e..."

"Não precisa mentir para mim, professor Sandro. Sei perfeitamente que vocês tentarão encontrar a localização da ilha misteriosa. Pedi ao professor Afonso que não mencionasse meu nome, porque era melhor que eu falasse com o senhor pessoalmente. Quanto mais sigilosa pudermos manter esta empreitada, maiores serão nossas chances de sucesso", revelou Malawuena.

Aquilo despertou ainda mais a curiosidade de Sandro.

"Professor Malawuena, o senhor gostaria de um café? Vejo que temos muito a discutir. E se não se importar, vou convidar minha amiga, Xuan, para a conversa."

Durante o café, Malawuena contou a Sandro e Xuan como ele estabeleceu uma parceria de estudo com o professor Afonso. Malawuena havia estudado dezenas de documentos muito antigos de Togo que relatavam a breve estadia de Vasco da Gama e sua expedição no porto de Kpeme. Esse fato, por algum motivo, não era descrito em nenhuma das narrativas oficiais sobre a viagem para as Índias. Alguns dos documentos de Togo continham relatos de testemunhas oculares que falavam sobre outro navio que aportara cerca de uma semana depois da chegada do estrangeiro. O navio precisou de uma série de reparos devido à intensa tempestade que enfrentou. Os locais também ouviram trechos da conversa dos estrangeiros, que mencionavam uma terra avistada ao sul. Malawuena então publicou suas descobertas e dias depois foi contatado pelo professor Afonso. Desde então, eles vinham colaborando em suas pesquisas.

Cena 3


Pergunta
Acontece algo durante os três primeiros dias em alto-mar?
🎲: 2
Não

Com a ajuda de Malawuena, os arranjos restantes foram resolvidos rapidamente. Um navio apropriado para a aventura foi alugado e todo o equipamento e a equipe foram levados a bordo.

Seguindo a direção indicada no mapa antigo, Malawuena, que se tornara um excelente navegador durante seu tempo na marinha, dirigiu o navio de acordo, mas nada encontraram após três dias de busca.

Ao final do terceiro dia, Sandro, Xuan e Malawuena se reuniram para discutir suas opções.

"Amanhã estaremos entrando no quarto dia de buscas", diz Sandro.

"Eu acho que devemos persistir um pouco mais na região ao redor. Talvez haja uma margem de erro na direção indicada no mapa", sugere Xuan.

"Não sei se essa é a melhor abordagem. Lembrem-se de que temos um prazo relativamente curto na licença concedida pelo governo de Togo", observa Malawuena.

"Será muito complicado conseguir que o governo estenda nosso prazo para as buscas, Malawuena?" pergunta Xuan.

Pergunta
O governo de Togo aceitaria um pagamento extra para estender a licença?
🎲: 3
Não

"Eu temo que não, Xuan. As forças armadas têm regras muito rígidas sobre a quantidade de tráfego de barcos de pesquisa nas águas nacionais, e há várias outras petições na lista de espera. Tive que cobrar alguns favores e mexer uns pauzinhos para passar nosso pedido na frente", explica Malawuena.

"Então é crucial que usemos nosso tempo na busca da maneira mais precisa possível", concorda Sandro.

"Está bem. Mas como? Como podemos fazer isso?" indaga Xuan.

"Vamos nos fazer algumas perguntas lógicas, certo? Por exemplo: quão bem explorada é esta região das águas nacionais de Togo?" sugere Sandro.

"A costa de Togo é muito menor que a de outros países do continente, portanto, ela é constantemente patrulhada. E todos os dias há um fluxo de navios que chegam e partem dos portos, levando e trazendo coisas. Nunca houve relato de alguma ilha avistada na região", observa Malawuena.

"Esse é um ponto muito relevante que temos que considerar. O que mais? Vamos lá pessoal. Xuan, sugira outra pergunta", pede Sandro.

"Bem, não me levem a mal, tá. Eu confio demais nas capacidades acadêmicas do professor Afonso. É só que, será que não deveríamos questionar a autenticidade da autoria deste mapa? Foi mesmo feito por Fernão Vaz Dourado? Que o cartografou a bordo da expedição às Índias? Isso poderia nos dizer muito quanto à precisão desta rota desenhada", responde Xuan.

Sandro e Malawuena ficam pensativos por um tempo. Finalmente, Malawuena responde.

"Não, não! A autenticidade da autoria é incontestável. Eu e o professor Afonso reunimos evidências suficientes que apontam com clareza para Fernão Vaz Dourado. Porém, Xuan tem um ponto aqui. Parece mesmo haver um problema de precisão nesta rota desenhada no mapa. Eu realmente não sei como resolver isso", comenta Malawuena.

Então Sandro estala os dedos e seu rosto se ilumina.

"Há de fato um problema de imprecisão. Mas não devemos atribuir isso a Fernão Vaz Dourado. Ele foi um cartógrafo competente e habilidoso. Pensem! Quase durante toda a viagem, ele registrou no mapa a rota como uma testemunha ocular, fazendo pessoalmente as medições em clima favorável. Exceto no trecho da viagem que nos interessa aqui. Este trecho ele desenhou com base no relato de Nicolau Coelho. Mas, lembrem-se, o que aconteceu então? A Bérrio havia sido literalmente arrastada pela tempestade e depois eles tiveram que encontrar o caminho de volta com o navio em condições muito precárias. Tudo isso pode ter prejudicado a percepção de Nicolau Coelho quanto à direção da ilha", aponta Sandro.

"Sim! Você pode estar certo, Sandro", diz Xuan. "E se não me engano, os documentos narram que a Bérrio avistou a ilha pouco antes da tempestade abrandar, não é?"

"Sim, os documentos falam exatamente isso", confirma Malawuena. "Mas, como isso nos ajuda?"

"Você é nativo daqui, certo, Malawuena? E como você foi marinheiro, tem um conhecimento mais aprofundado sobre as águas nacionais de Togo. É comum ter tempestades nesta região?" pergunta Xuan.

"Nas cercanias da costa não. Porém, próximo da zona fronteiriça e afastado da costa, há uma zona de risco onde tempestades estouram abruptamente com quase nenhum aviso. E como perigo adicional, naquela zona há rochas pontiagudas que ficam ocultas na maré alta."

"É isso pessoal! É lá! Eu posso sentir. Malawuena, leve-nos para lá", exclama Sandro.

Cena 4


Pergunta
Ocorre algo antes de chegarem na zona perigosa?
🎲: 2
Não

Desafio
Evitar as rochas pontiagudas antes da maré subir
🎲: 4,6
Sucesso

Horas a fio, as habilidades de navegação de Malawuena foram testadas ao máximo enquanto atravessava com segurança a zona perigosa, evitando as rochas pontiagudas. Passado algum tempo após o meio-dia, Malawuena anunciou que a região além daquele ponto era inexplorada, deixando todos curiosos sobre o que encontrariam pela frente.

"Malawuena, o que é aquilo?" Xuan apontou na direção de algo desconhecido.

Malawuena pegou uma luneta para ter uma visão melhor do fenômeno. "Isso não é bom", disse ela após examinar cuidadosamente.

No horizonte, uma massa escura, do tamanho de um punho à distância, tornou-se visível. Malawuena verificou os instrumentos de bordo e constatou mudanças drásticas na pressão atmosférica e na velocidade do vento.

"É uma tempestade, e é enorme. Precisamos nos preparar!", alertou ele.

"Mas parece estar tão distante. Talvez ela passe sem nos atingir", sugeriu Sandro com esperança.

"Não se iluda. Vai nos atingir em cheio. E, incrivelmente, estará sobre nós em questão de minutos", dirigiu-se ele à tripulação, "prendam tudo que estiver solto! Certifiquem-se de que os equipamentos estão bem protegidos!"

A tripulação correu para cumprir as ordens.

"E quero todos bem ancorados também. Certifiquem-se de estarem firmemente amarrados. Não quero que ninguém caia ao mar!", completou Malawuena.

Malawuena estava certo. Em minutos, a tempestade os alcançou. Golpeava violentamente a embarcação, com ondas gigantescas sacudindo o barco e ameaçando virá-lo. Relâmpagos cegantes rasgavam os céus, enquanto Malawuena lutava vigorosamente para manter o barco estável, segurando firmemente o leme. Uma tarefa desafiadora.

Xuan estava apavorada. Nunca antes havia enfrentado uma tempestade em alto-mar. Tudo aquilo parecia surreal, como se estivesse presa em um pesadelo. Custava acreditar que aquela situação estava realmente acontecendo. Ela observou Malawuena lutando exaustivamente contra a tempestade, tentando manter o controle da embarcação. Eventualmente, porém, Malawuena perdeu a batalha. O barco começou a girar furiosamente, deixando Xuan enjoada. A visão das ondas e dos clarões no céu passavam vertiginosamente. De repente, o barco virou e o caos se instalou. Xuan lutava desesperadamente para retornar à superfície, mas logo foi vencida pelo cansaço e então, tudo escureceu.

"Xuan, acorde! Vamos, Xuan! Você precisa acordar!"

"Hein? O que? O que aconteceu? Sandro, é você?"

Xuan sentiu os braços de Sandro e Malawuena erguendo-a do chão arenoso. Pelo menos, pareciam ser eles. Ainda estava meio atordoada e com a cabeça doendo. No escuro, o som da tempestade ainda ecoava em seus ouvidos.

"Onde estamos?" ela pergunta.

"Chegamos à terra firme, por algum milagre. O barco virou perto da praia. Agora, você precisa firmar as pernas, Xuan! Temos que correr. Estamos sob ataque! Rápido!" adverte Malawuena.

Xuan se esforça ao máximo para recuperar o controle sobre seu próprio corpo. Inicialmente, corre aos tropeços, mas logo sente seu corpo aquecer e suas forças retornarem, impulsionadas pela adrenalina que corre em suas veias.

Eles correm longa e intensamente, com Xuan incapaz de ver para onde estão indo, seu rosto sendo açoitado por folhas, galhos e cipós. Finalmente, adentram uma caverna. Após se certificarem de que ninguém os seguiu até ali, Xuan encontra um canto seco e o forra com folhas menos encharcadas que encontrou, antes de adormecer profundamente.

Ao amanhecer, eles retornam cautelosamente à praia. O barco, inclinado de lado, estava encalhado na areia, com algumas ripas da quilha danificadas, mas não além de reparo.

Espalhados ao longo da areia estavam os corpos de alguns membros da equipe contratada. A maioria, no entanto, parecia ter sido capturada durante o ataque.

"O que exatamente aconteceu ontem? Quem nos atacou e por quê?" pergunta Xuan.

"Sabemos tão pouco quanto você, Xuan. Depois de atingirmos a praia, corremos para tentar salvar o equipamento. A chuva intensa e as ondas fortes batendo na areia dificultavam nosso progresso", relata Malawuena.

"Isso mesmo. Eu te levei para longe da água e apliquei pressão em seu abdômen para expulsar a água do seu corpo, verifiquei se você não havia se afogado. Por um momento breve, você se agitou, levantou o torso e expeliu muita água. Depois desmaiou novamente. Fiquei preocupado, mas vi que estava respirando. Decidi deixá-la descansar enquanto ajudava os outros a trazer os equipamentos para a terra", completa Sandro.

"Foi então que ouvimos gritos dos homens. Houve gemidos de dor. Vi um homem com uma lança de madeira cravada no peito, caindo", continua Malawuena.

"Corri até você e tentei te carregar por alguns metros. Precisávamos fugir. Mas minhas forças estavam quase esgotadas, eu estava exausto. Malawuena veio me ajudar e, juntos, conseguimos escapar. Não conseguimos ver quem estava nos atacando", conclui Sandro.

Enquanto narravam os acontecimentos, caminhavam pela praia em busca de pistas que indicassem para onde os sobreviventes poderiam ter sido levados.

Gerar evento
1. Encontram ruínas
2. Caem em armadilha
3. Se deparam com jazidas
4. Caem no subterrâneo
5. Encontram nativos
6. Entram em labirinto de pedras
🎲: 4
Caem no subterrâneo

Depois de um tempo de busca, Sandro encontrou vestígios que indicavam a possível direção tomada pelos captores que levaram seus colegas.

Porém, antes de iniciarem a busca, eles resolvem enterrar os mortos e fazem uma breve oração por eles. Isso feito, eles se colocam a caminho.

À medida que avançavam, a mata se tornava mais densa. O único som era o de seus próprios passos esmagando folhas e galhos, enquanto o silêncio profundo aumentava sua inquietação.

Subitamente, um urro terrível ressoou na mata, fazendo-os estremecer. Que criatura terrível poderia produzir um som tão assustador?

O arrepio percorreu a espinha dos três aventureiros, e com Xuan liderando o grupo, correram freneticamente para se afastar da fonte do som.

"Xuan, vá com calma! Não sabemos para onde estamos indo!" gritou Sandro, enquanto Xuan já estava vários metros à frente.

"Estamos nos afastando o máximo possível dessa coisa! É para lá que estamos indo!" respondeu Xuan.

À frente, a vegetação se tornava ainda mais densa e a luz mais escassa. Xuan avançou contra uma cortina de ramos e galhos, esperando encontrar uma clareira além. Sandro e Malawuena a seguiram de perto. De repente, os três corpos rolaram descontroladamente, descendo por um barranco cada vez mais fundo.

Cena 5


Sandro se levantou lentamente. Cada parte do seu corpo doía, até mesmo seu cabelo parecia doer. Foi uma queda longa até o fundo daquele lugar. Onde nós acabamos, questionou-se Sandro.

"Ei, pessoal. Todos estão bem?" perguntou ele.

"Estou viva, se é isso que você quer saber", respondeu Xuan.

"Estou verificando se estou vivo ainda. Parece que passei por um moedor de carne", comentou Malawuena, "parece que estamos bem fundo no subterrâneo, considerando o tempo que passamos rolando morro abaixo."

"Sim, acho que você está certo", concordou Xuan, "precisamos encontrar uma saída. Não podemos voltar pelo caminho que viemos."

Os três então avançaram mais profundamente na galeria. O espaço se abriu e, surpreendentemente, uma iluminação indireta alcançava o local vindo de algum lugar indeterminado. Era suficiente para que pudessem enxergar os arredores.

Logo de imediato, ficaram impressionados com algo muito incomum. Havia uma profusão de vegetação, algo que normalmente encontrariam apenas na superfície. No entanto, ali, onde a luz solar teoricamente não alcança, não se esperava encontrar relva, árvores e trepadeiras. Isso despertou a curiosidade científica de Xuan.

"Como isso é possível?! Que lugar é este, pessoal?" perguntou ela.

As surpresas continuaram a surgir. Encontraram dezenas de pequenos animais, muitos dos quais ainda não haviam sido descobertos. Pelo menos um deles era semi-translúcido e brilhava como neon no escuro.

"Isto é fascinante!" comentou Malawuena.

Xuan os observava com grande interesse, mas ao tentar se aproximar, os animais fugiam e se escondiam entre a vegetação.

Após meia hora de caminhada, um som atraiu a atenção deles. Era o gotejar das paredes de uma longa galeria em formato de corredor. De repente, chegaram a uma galeria gigante no final do corredor, onde um grande lago tranquilo se estendia. O topo da galeria emitia um brilho suave e constante, proporcionando ao ambiente uma atmosfera de início de tarde em um dia cinzento. O lago estava cercado por uma longa faixa de areia e rochas. Mais adiante, muitos metros à frente, outras passagens se abriam convidativamente para a exploração.

Pergunta
Há aqui alguma coisa de especial?
🎲: 1
Não

Após uma breve análise dos arredores, concluíram que não havia nada ali que merecesse uma investigação mais detalhada. Assim, seguiram em frente, optando pela primeira passagem que se apresentou diante deles, ansiosos para descobrir o que os aguardava adiante.

Porém, aquela primeira passagem se estendeu por vários metros, tornando-se cada vez mais estreita até que os três perceberam que seria inviável continuar por ali. Ainda assim, o tempo gasto lá valeu muito a pena para Xuan, que descobriu diversas espécies desconhecidas pelo homem. Insetos de todos os formatos e tamanhos rastejavam pelas paredes, enquanto alguns répteis de pernas longas exibiam rostos estranhamente parecidos com os de gatos.

"Meu Deus! O que eu não daria para ter minha câmera aqui agora", lamentou Xuan.

Após retornarem à área do lago, decidiram prosseguir para a próxima passagem. Algumas galerias pelas quais haviam passado eram incomumente grandes, até para a experiência dos três cientistas. No entanto, a galeria em que entraram agora possuía dimensões monumentais. Era como entrar em um vasto mundo subterrâneo. A luz vinda de cima se espalhava por todo o ambiente, fazendo tudo cintilar como se fosse dia. Acima de suas cabeças, estruturas circulares interligadas formavam uma sequência de domos vazados, uma amostra impressionante de engenhosidade arquitetônica. Isso imediatamente despertou em Sandro sua curiosidade pelos estudos antropológicos.

"Pessoal! Acho que não somos os primeiros a pisar aqui, pelo visto", comentou Malawuena.

Havia musgo e trepadeiras crescendo nas estruturas circulares de pedra. Sandro aproximou-se da base de uma das estruturas que se erguiam do chão.

"Há inscrições gravadas na pedra aqui", disse ele.

Xuan e Malawuena aproximaram-se para olhar também. Havia símbolos e imagens esculpidas na rocha.

"Você consegue ler o que está escrito aqui?" perguntou Xuan.

"Essa língua não me é exatamente familiar. No entanto, alguns símbolos são similares aos de outras culturas. Com tempo e calma, eu poderia usar esses elementos comuns para decifrar toda a mensagem", respondeu Sandro, "e vejam esses desenhos. São histórias muito semelhantes aos mitos presentes em diversos outros povos antigos. Falam sobre uma imensa inundação, um herói que surge das águas e uma gigantesca serpente. É fascinante! É uma descoberta incrível!"

"Sim, mas precisamos continuar procurando uma saída daqui. Senão, não sobrará ninguém para contar essas histórias", disse Malawuena.

Enquanto exploravam o mundo interior da civilização há muito desaparecida, avistaram mais estruturas da antiga cidade, embora em um estado de conservação um pouco pior do que os domos vazados pelos quais tinham passado.

Também notaram muitos animais exóticos ao longo do caminho, os quais se esgueiravam pelas curvas e se escondiam dentro de arbustos. Era curioso como aquele ambiente funcionava de maneira tão maravilhosa; apesar de estarem no subterrâneo, sabe-se lá quantos metros abaixo do nível do solo, uma brisa fresca soprava continuamente. Era como se uma tecnologia avançada estivesse em operação ali, além da compreensão deles.

Por fim, alcançaram o que parecia ser a área periférica da antiga cidade. À frente, havia uma elevação no terreno, e algo chamou a atenção do grupo.

"Estão sentindo esse cheiro?" perguntou Malawuena.

"Sim, é como o cheiro de lenha recém-cortada", respondeu Xuan.

"Parem!" disse Sandro, indicando aos amigos que o seguissem. Eles se ocultaram atrás de um amontoado de pilastras desmoronadas, que haviam ruído há muitos e muitos anos. "Vejo alguém naquelas colinas. Precisamos encontrar um caminho para nos aproximarmos sem sermos vistos. Podem ser os sequestradores de nossa tripulação."

Seguindo o plano de Sandro, encontraram um afloramento rochoso que rodeava a colina, permitindo-lhes permanecer ocultos enquanto subiam para obter uma boa posição de observação.

Ao chegarem lá em cima, viram que a tribo parecia ser bastante numerosa e estava em intensa atividade. Sandro então fez alguns apontamentos para seus amigos sobre aquela tribo, usando seu olhar de especialista antropológico.

"Reparem que essas pessoas utilizam as cavernas como habitação e proteção. Muitas parecem ser naturais, mas observando com atenção, pude ver que algumas foram escavadas pelas mãos do homem. Estão vendo?" explicou Sandro.

"Quem serão essas pessoas?" questionou Xuan.

"É provável que sejam descendentes da civilização que construiu esta cidade em ruínas. No entanto, parece que eles abandonaram há muito tempo a tecnologia desenvolvida por seus antepassados e optaram por um modo de vida mais primitivo", respondeu Sandro.

Malawuena voltou seu olhar para o centro da vila, onde os locais erguiam estruturas de madeira.

"O que será aquilo que estão fazendo?" perguntou Malawuena.

"Droga! Não parece ser algo bom", disse Sandro.

"O que foi?" indagou Xuan.

"Acho que são altares. Provavelmente haverá algum tipo de cerimônia religiosa envolvendo sacrifícios", explicou Sandro.

"E acho que os sacrifícios serão os homens da tripulação. Ali, vejam. Eles estão de costas uns para os outros e amarrados em estacas.”

"Precisamos fazer algo. Temos que ajudá-los", disse Xuan.

"Bom, para isso teremos que criar alguma distração. Deve ser algo grande o suficiente para nos permitir nos aproximar sem sermos impedidos", sugeriu Sandro.

Enquanto discutiam ideias para a distração, foram surpreendidos mais uma vez. Um temível urro ressoou no ar, mas agora aqui embaixo da superfície, onde o som ecoou muito mais alto e o efeito foi dez vezes mais aterrorizante.

Na vila, o caos se instalou. Os nativos largaram tudo que estavam fazendo e correram na direção das cavernas. À medida que as famílias entravam em suas moradias, rolavam enormes pedras sobre a entrada para bloqueá-la.

Olhando para a outra direção, lá embaixo nas ruínas, uma enorme criatura movia-se inexoravelmente em direção à vila. Tinha o aspecto de um gigantesco lagarto, mas Sandro não pôde deixar de pensar que se parecia muito com um dragão dos livros e da TV, embora não tivesse asas. A bocarra da criatura continuava a emitir o temível urro.

Era a oportunidade que o grupo estava esperando. No entanto, não podiam perder um segundo sequer, ou acabariam sendo o jantar do ser dracônico.

"Vamos! Rápido! Precisamos correr!" Xuan comandou, tirando todos do torpor.

Eles dispararam em uma frenética corrida para alcançar os sobreviventes da tripulação. Havia sete deles ali.

"Encontrem alguma coisa afiada. Qualquer coisa que possamos usar para cortar as cordas", ordenou Xuan.

"Encontrei algo aqui. Parece ser uma espécie de foice. Acho que vai servir", disse Malawuena.

Rapidamente, Malawuena cortou as cordas, libertando os homens. Eles então explicaram que foram trazidos por um caminho que atravessava as colinas ao leste. Mas para alcançá-las, teriam que passar pelo lagarto.

"Não dá, pessoal. É impossível. Jamais sobreviveremos!" disse Sandro.

"Pode haver outro caminho", sugeriu um dos homens. "Havia grupos da tribo que partiam e chegavam da direção norte, sempre retornando com caça e peixes. Pode haver alguma saída por aquela direção."

"Então vamos! É nossa melhor chance.”

Eles encontraram o caminho com facilidade, mas descobriram que levava à galeria do grande lago, só que agora estavam do lado oposto. Na margem, encontraram barcos atracados. Olharam para trás e viram o lagarto se aproximando rapidamente.

Então, correram para os barcos e, dividindo-se em dois grupos, ocuparam dois deles. À medida que se afastavam, remando furiosamente, observaram a criatura dracônica alcançar a margem e bufar de frustração ao perceber que estavam fora de alcance. Ela bateu nas pedras da margem e soltou um último urro furioso antes de se virar e retornar para o mundo interior.

Nessa tarde, o vento soprava com grande força, então decidiram não armar as velas e continuaram avançando com os remos.

"Ei! O que é aquilo? Vocês viram?" perguntou Malawuena.

Alguma coisa pulava por cima da água e mergulhava novamente.

"Não sei, mas não estou gostando nada disso", disse Sandro.

Rapidamente, mais e mais das criaturas começaram a saltar da superfície e a água começou a fervilhar com elas. Eram algum tipo de peixe, do tamanho de um braço humano, com olhos sinistros e uma boca repleta de dentes enormes e afiados.

"Vamos içar as velas!" ordenou Xuan.

"Mas e a ventania?" questionou Malawuena.

"Não temos escolha! Se não começarmos a avançar mais rápido, essas criaturas vão inundar os barcos. Içar velas!" ela respondeu.

E Xuan estava certa. Os peixes se tornavam cada vez mais numerosos e saltavam na direção dos barcos. Um deles quase decepou a perna de um dos homens com sua poderosa mandíbula. Eles procuravam se defender como podiam, usando os remos para rebater os peixes de volta para o lago. Malawuena correu para armar as velas e quando elas inflaram com os ventos, o barco disparou em alta velocidade sobre a água. O outro barco seguiu o exemplo e, durante o caminho, eles continuaram lutando contra os peixes. Mas aos poucos conseguiram superá-los.

Finalmente, chegaram à outra margem. Sem perder mais tempo, tomaram o caminho de volta à superfície, parando apenas para tratar da perna do homem ferido. Logo estavam de volta à praia.

Cena 6


"E depois, pai, o que aconteceu? Eles conseguiram escapar?"

"Sim, Maurice. O vovô Malawuena e os outros homens fizeram os reparos no barco e se lançaram ao mar. No retorno para casa, enfrentaram outra terrível tempestade ao saírem da região da ilha misteriosa. Desde então, jamais foram capazes de encontrar o caminho de volta."

"Você já foi lá, pai? O vovô te levou?"

"Não, Maurice. O vovô Malawuena me contou todas essas histórias, mas ele nunca quis voltar lá outra vez. Mas, quando você crescer, Maurice, talvez eu e você possamos ir juntos."

"Uau! Vai ser uma aventura incrível, pai!”

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